As eleições terminaram em outubro, mas há um terceiro turno à vista em pelo menos cinco estados. Recém-eleitos ou reeleitos, governadores podem iniciar o mandato a partir de 1º de janeiro já com processos de cassação por irregularidades durante a campanha. Vencedores nas urnas, Roseana Sarney (PMDB-MA), Marcelo Déda (PT-SE), Tião Viana (PT-AC), Omar Aziz (PMN-AM) e Silval Barbosa (PMDB-MT) são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por um leque de acusações que vão de abuso de poder econômico e político até a compra de votos e captação de recursos.
Dos governadores eleitos em 2006, três foram retirados dos mandatos pela Justiça, depois de serem condenados por irregularidades durante as eleições: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Jackson Lago (PDT-MA). Agora, pelo menos dois futuros governadores já têm processos abertos nos tribunais regionais estaduais e outros três são investigados, dois com denúncias consideradas graves.
Eleito no segundo turno, Barbosa foi acusado pela coligação rival, com a concordância do MP, de compra de votos durante um congresso religioso. No evento, que reuniu 2 mil pessoas em Cuiabá em 22 de agosto, o governador reeleito teria pedido votos aos fiéis o que configuraria “captação ilícita (de votos) por recebimento de propaganda paga por fonte vedada.” O processo, que corre no TRE-MT, estava na pauta de julgamento na quinta-feira, mas acabou adiado. Deve ser retomado pelos ministros durante a semana.
O outro eleito com processo já aberto, Déda, teria cometido crime de abuso de poder político ao oferecer almoço de lançamento da candidatura para 300 pessoas na residência oficial do Sergipe. O encontro teria sido custeado com verbas públicas, e servidores e secretários de Estados teriam trabalhado no evento. Por meio de sua assessoria, o governador reeleito alegou que o almoço foi um evento político e que não infringiu qualquer artigo da legislação eleitoral. Caso seja condenado, ele pode ter pagar R$ 60 mil de multa.
Nova eleição
Pela legislação eleitoral, a lista atual dos possíveis cassáveis coloca o risco de novas eleições no Amazonas, Maranhão, Sergipe e Acre, locais em que os futuros governadores venceram o pleito no primeiro turno. Caso sejam condenados, a maioria dos votos seria anulada, o que forçaria uma nova sessão de votações. (Com informações do Correio Braziliense)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Nota rápida
Bem, pessoal, venho aqui através desta nota comentar um fato que eu acho um verdadeiro absurdo, uma falta de respeito a todos que moram na cidade de Parnarama e também a todos que a visitam. Recentemente recebi informações sobre o que está acontecendo na cidade, ainda não pude ir lá devido a estudos, e uma pessoa me informou que a praça São Luis está sendo novamente "demolida", por assim dizer, devido ao fato de um projeto de reforma da mesma não ter sido executado da maneira correta.
Lembremos que a praça teve uma reforma recente, que teve início em abril deste ano, sendo necessário quase quatro meses para que fosse reaberta, e mesmo assim deixando muito a desejar. Agora vemos que a nossa querida praça continua sendo destruida e, alguns poderia se perguntar, por quê? Será se foi falta de dinheiro. Não tenho certeza que não. Dinheiro a Prefeitura tem até demais. Será se foi culpa da construtora. Também não, até porque a prefeitura nunca contratou empresa nenhuma para construir nada na cidade. Então por que será que isso está acontecendo. Uma resposta fácil. Incompetência da administração municipal que há quase 8 anos não vem fazendo nada direito, deixando as obras pelas metadas ou simplesmente como uma fachada de projeto bem sucedido. Acordemos Parnarama. Olhemos e façamos o necessário para que isso não continui senão um dia poderem ter uma cidade fantasma.
Lembremos que a praça teve uma reforma recente, que teve início em abril deste ano, sendo necessário quase quatro meses para que fosse reaberta, e mesmo assim deixando muito a desejar. Agora vemos que a nossa querida praça continua sendo destruida e, alguns poderia se perguntar, por quê? Será se foi falta de dinheiro. Não tenho certeza que não. Dinheiro a Prefeitura tem até demais. Será se foi culpa da construtora. Também não, até porque a prefeitura nunca contratou empresa nenhuma para construir nada na cidade. Então por que será que isso está acontecendo. Uma resposta fácil. Incompetência da administração municipal que há quase 8 anos não vem fazendo nada direito, deixando as obras pelas metadas ou simplesmente como uma fachada de projeto bem sucedido. Acordemos Parnarama. Olhemos e façamos o necessário para que isso não continui senão um dia poderem ter uma cidade fantasma.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Inventada máquina de quebrar coco babaçu
Se tem uma coisa que nenhum pesquisador já desenvolveu até hoje, quando o assunto é o babaçu, foi uma máquina que realmente servisse para a quebra de um dos cocos mais resistentes da natureza. Mas necessariamente os inventos nem parte dos acadêmicos, basta alguém que tenha a façanha de criar algo inédito. Foi o que o maranhense Demóstenes Cardozo Leite: invetou e patenteou há três anos o projeto da máquina de beneficiamento de coco babaçu.
A idéia parece genial, afinal, pesando 1,2 tonelada, feita do mais rigido aço, visando resistir à rigidez do coco, a máquina faz o que toda quebradeira de coco gostaria: num piscar de olhorealizar a quebra separando, ao mesmo tempo, todas as principais partes da amêndoa.
A capaciade de produção da máquina é de 3 toneladas (3000 Kg) de coco quebrada por hora, ou seja, para uma produção de 10 horas/dia, a mesma rende o impensável até hoje: 30 tonelada de coco quebrados e dividido, prontas para acomercialização.
Demóstenes informou que o Governo Federal, por meio do MDA, estuda compra o projeto, bem como os governos do Maranhão e Piauí, afim de que seja feita uma transferência de tecnologia visando sobretudo o desenvolvimento social de quem mais necessita da extração do coco babaçu.
A idéia parece genial, afinal, pesando 1,2 tonelada, feita do mais rigido aço, visando resistir à rigidez do coco, a máquina faz o que toda quebradeira de coco gostaria: num piscar de olhorealizar a quebra separando, ao mesmo tempo, todas as principais partes da amêndoa.
A capaciade de produção da máquina é de 3 toneladas (3000 Kg) de coco quebrada por hora, ou seja, para uma produção de 10 horas/dia, a mesma rende o impensável até hoje: 30 tonelada de coco quebrados e dividido, prontas para acomercialização.
Demóstenes informou que o Governo Federal, por meio do MDA, estuda compra o projeto, bem como os governos do Maranhão e Piauí, afim de que seja feita uma transferência de tecnologia visando sobretudo o desenvolvimento social de quem mais necessita da extração do coco babaçu.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Suspeita de fraude
(Retirado do jornal pequeno - www.jornalpequeno.com.br)
Algumas denúncias de fraudes, corrupção eleitoral ou compra descarada de votos no Maranhão, na capital São Luís e no interior do Estado, estão sob investigação ou aos cuidados de inquéritos da Polícia Federal.
A primeira delas, grave pela crueldade de subtrair remédios de hospitais públicos para distribuição entre eleitores, resultou na prisão de uma médica, casada com um parente de Sarney, que pagou a fiança, e ninguém ouviu mais falar do assunto. É o típico crime eleitoral que extrapola para a esfera penal pelo nível de iniqüidade que significa deixar gente doente sem atendimento, sem os remédios necessários para aplacar suas dores, em nome da eleição deste ou daquele candidato. Um crime que poderia redundar em lesões corporais de natureza grave e até morte.
O segundo crime eleitoral corresponde ao uso e abuso da miséria absoluta, pobreza e analfabetismo das pessoas para forçar a vitória de candidatos sem condições de se eleger. Um sujeito chamado Bruno foi flagrado pagando contas de água, luz e telefone em valores que chegam a R$ 28 mil, em uma casa lotérica, visando beneficiar determinadas candidaturas. O caso está sob investigação da Polícia Federal e a sociedade espera com urgência o desfecho das investigações, para posterior punição dos culpados. É mais um, entre tantos indícios, de que a eleição nesse Estado foi corrompida muito além do que podemos imaginar, porque se isso foi feito em plena capital do Estado, à luz do dia, dá para imaginar o que pode ter acontecido por esse Maranhão afora.
Matéria do jornal Valor Econômico, um tanto confusa para a linguagem jornalística, indica a existência de votos dados em seqüência após o encerramento da votação. Vai ver tinha gente votando enquanto o TRE procedia a apuração das eleições, o que seria o cúmulo de todas as fraudes já perpetradas no Brasil.
Entre suspeitas e constatações, nunca é demais lembrar que havia uma greve de bancários em curso, e que, portanto, quantias superiores ao que suportam os caixas eletrônicos não poderiam ser sacadas nos dias próximos ao dia das eleições. Como foi que chegou dinheiro às mãos de determinados políticos e cabos eleitorais é um fato que também não deve ser desprezado pela polícia; afinal de contas, o tráfico de influência é um dos crimes mais praticados no Brasil.
Nem adianta chamar de choro de derrotados a busca pela verdade do que aconteceu nestas eleições. Os dois primeiros crimes são flagrantes e nos induzem a pensar que o resultado das eleições foi alterado às custas de muito dinheiro irregular. De onde saíram os remédios que a médica distribuía naquele consultório fantasma? Quem deixou nas mãos de Bruno quantia tão elevada para pagar tantas contas de uma só vez? Ele foi o único? Desde quando é permitido tanta gente votar depois das 17 horas?
São perguntas que não podem ficar no ar, que precisam de respostas rápidas, pois a sociedade maranhense não pode ter sua vontade expressa nas urnas alterada pela corrupção eleitoral. E olha que no Maranhão tem épocas em que até defunto vota.
De qualquer modo, a Polícia Federal já demonstrou que age com toda isenção exigida de uma instituição de seu porte. Foi assim com o governador e com o senador presidiários do Amapá, apoiados por Lula; foi assim com Carlos Gaguim, governador do Tocantins, também apoiado pelo presidente da República. Assim também haverá de ser com o Maranhão.
Algumas denúncias de fraudes, corrupção eleitoral ou compra descarada de votos no Maranhão, na capital São Luís e no interior do Estado, estão sob investigação ou aos cuidados de inquéritos da Polícia Federal.
A primeira delas, grave pela crueldade de subtrair remédios de hospitais públicos para distribuição entre eleitores, resultou na prisão de uma médica, casada com um parente de Sarney, que pagou a fiança, e ninguém ouviu mais falar do assunto. É o típico crime eleitoral que extrapola para a esfera penal pelo nível de iniqüidade que significa deixar gente doente sem atendimento, sem os remédios necessários para aplacar suas dores, em nome da eleição deste ou daquele candidato. Um crime que poderia redundar em lesões corporais de natureza grave e até morte.
O segundo crime eleitoral corresponde ao uso e abuso da miséria absoluta, pobreza e analfabetismo das pessoas para forçar a vitória de candidatos sem condições de se eleger. Um sujeito chamado Bruno foi flagrado pagando contas de água, luz e telefone em valores que chegam a R$ 28 mil, em uma casa lotérica, visando beneficiar determinadas candidaturas. O caso está sob investigação da Polícia Federal e a sociedade espera com urgência o desfecho das investigações, para posterior punição dos culpados. É mais um, entre tantos indícios, de que a eleição nesse Estado foi corrompida muito além do que podemos imaginar, porque se isso foi feito em plena capital do Estado, à luz do dia, dá para imaginar o que pode ter acontecido por esse Maranhão afora.
Matéria do jornal Valor Econômico, um tanto confusa para a linguagem jornalística, indica a existência de votos dados em seqüência após o encerramento da votação. Vai ver tinha gente votando enquanto o TRE procedia a apuração das eleições, o que seria o cúmulo de todas as fraudes já perpetradas no Brasil.
Entre suspeitas e constatações, nunca é demais lembrar que havia uma greve de bancários em curso, e que, portanto, quantias superiores ao que suportam os caixas eletrônicos não poderiam ser sacadas nos dias próximos ao dia das eleições. Como foi que chegou dinheiro às mãos de determinados políticos e cabos eleitorais é um fato que também não deve ser desprezado pela polícia; afinal de contas, o tráfico de influência é um dos crimes mais praticados no Brasil.
Nem adianta chamar de choro de derrotados a busca pela verdade do que aconteceu nestas eleições. Os dois primeiros crimes são flagrantes e nos induzem a pensar que o resultado das eleições foi alterado às custas de muito dinheiro irregular. De onde saíram os remédios que a médica distribuía naquele consultório fantasma? Quem deixou nas mãos de Bruno quantia tão elevada para pagar tantas contas de uma só vez? Ele foi o único? Desde quando é permitido tanta gente votar depois das 17 horas?
São perguntas que não podem ficar no ar, que precisam de respostas rápidas, pois a sociedade maranhense não pode ter sua vontade expressa nas urnas alterada pela corrupção eleitoral. E olha que no Maranhão tem épocas em que até defunto vota.
De qualquer modo, a Polícia Federal já demonstrou que age com toda isenção exigida de uma instituição de seu porte. Foi assim com o governador e com o senador presidiários do Amapá, apoiados por Lula; foi assim com Carlos Gaguim, governador do Tocantins, também apoiado pelo presidente da República. Assim também haverá de ser com o Maranhão.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Fogo preocupa moradores da zona rural do Maranhão
O fogo das queimadas está assustando os moradores da zona rural do Maranhão. A maioria das casas é coberta de palha, o que facilita a propagação dos incêndios.
As queimadas sem controle assombram cerca de meio milhão de sertanejos no Maranhão, famílias que vivem em casas de barro e palha. “Uma casa de barro dessas é um perigo, porque qualquer faísca, qualquer fogozinho acendia tudo”, afirma o agricultor Edson Silva Nascimento.
Aconteceu neste sítio em São João dos Patos, sul do Estado. A casa, o curral, as cercas. Tudo foi queimado. Centenas de frangos e quinze cabeças de gado morreram sufocadas pelo calor.
Em Parnarama, semiárido maranhense, o fogo já destruiu mil hectares de pastagem nessa propriedade. Os vizinhos perderam o sossego. “Tenho medo demais, porque a minha casa é desse jeito. Se queimar, queimou. O que vou fazer?”, diz o agricultor Domingos Martins.
A maioria das queimadas ocorre depois de meio-dia, nas horas mais quentes. A baixa umidade e o vento forte facilitam a propagação do fogo. A falta de brigadas contra incêndio na maioria dos municípios faz o sertanejo se virar sozinho na hora de conter as labaredas perto de casa, e as chamas clareiam as noites do Maranhão.
As queimadas sem controle assombram cerca de meio milhão de sertanejos no Maranhão, famílias que vivem em casas de barro e palha. “Uma casa de barro dessas é um perigo, porque qualquer faísca, qualquer fogozinho acendia tudo”, afirma o agricultor Edson Silva Nascimento.
Aconteceu neste sítio em São João dos Patos, sul do Estado. A casa, o curral, as cercas. Tudo foi queimado. Centenas de frangos e quinze cabeças de gado morreram sufocadas pelo calor.
Em Parnarama, semiárido maranhense, o fogo já destruiu mil hectares de pastagem nessa propriedade. Os vizinhos perderam o sossego. “Tenho medo demais, porque a minha casa é desse jeito. Se queimar, queimou. O que vou fazer?”, diz o agricultor Domingos Martins.
A maioria das queimadas ocorre depois de meio-dia, nas horas mais quentes. A baixa umidade e o vento forte facilitam a propagação do fogo. A falta de brigadas contra incêndio na maioria dos municípios faz o sertanejo se virar sozinho na hora de conter as labaredas perto de casa, e as chamas clareiam as noites do Maranhão.
Suspeita de fraude nas eleições no Maranhão
A coordenação da coligação de oposição “Muda Maranhão” (PCdoB, PSB e PPS), que teve como candidato ao governo o deputado Flávio Dino recebeu, na sexta-feira (8), um relatório com os detalhes da eleição para governador no Estado e, a depender das informações nele contidas, pode entrar com um pedido no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) na tentativa de reverter o resultado do pleito.
Flávio Dino (PCdoB) ficou a apenas 4.877 votos de disputar o segundo turno com Roseana Sarney (PMDB), reeleita em primeiro turno com 50,08% dos votos válidos.
A diferença de 0,08% de votos dados a Roseana em relação à soma dos votos de Dino e dos outros quatro candidatos – Jackson Lago (PDT), Saulo Arcangelo (PSOL), Marcos Silva (PSTU) e Josivaldo Correa (PCB) – levou a coligação “Muda Maranhão” a pedir ao TRE o acesso aos chamados “logs” de todas as urnas.
Os logs contêm as informações sobre tudo o que ocorreu no dia da eleição em todas as 15.393 seções eleitorais dos 217 municípios maranhenses. Entre os dados obtidos pela coligação, em análise pela coordenação jurídica, estão os horários de início e fim da votação nas seções e a quantidade de votos dados após as 17 horas, quando apenas eleitores que aguardavam na fila com senhas distribuídas pelos mesários em mãos puderam votar.
O advogado Carlos Eduardo Lula, coordenador jurídico da campanha de Flávio Dino, entregou nesta sexta o relatório com a análise dos dados contidos nos logs das urnas aos partidos da coligação “Muda Maranhão”. Segundo ele, um dos problemas já encontrados é a existência de vários votos dados em sequência em uma mesma seção após as 17 horas, quando a eleição foi encerrada, com curto espaço de tempo entre um e outro. Como o voto é secreto, as informações contidas no log não incluem a quem foram dados os votos de cada urna.
De acordo com Lula, um caso considerado suspeito encontrado até anteontem à tarde é o de São José de Ribamar, município de 163 mil habitantes localizado a 32 quilômetros de São Luís. Segundo o advogado, em uma das seções eleitorais da cidade houve 26 votos após às 17 horas, um atrás do outro, com um pequeno intervalo de tempo entre eles. São José de Ribamar tem 75.438 eleitores e concentra 1,7% do eleitorado maranhense. O município é o quarto maior colégio eleitoral do Maranhão, perdendo apenas para São Luís, com 15,4%; Imperatriz, com 3,6%; e Caxias, com 2,3%. Na cidade, o resultado das urnas apontou 53,5% dos votos válidos dados a Roseana Sarney contra 32,1% ao segundo colocado, Flávio Dino.
Com o relatório sobre as urnas em mãos, a coligação encabeçada por Dino decidirá o que fazer. Segundo o advogado Carlos Eduardo Lula, há duas possibilidades: pedir a anulação das urnas onde foram identificados indícios de fraude ou a realização de uma eleição suplementar nos locais onde suspeitar-se que isso tenha ocorrido.
Flávio Dino (PCdoB) ficou a apenas 4.877 votos de disputar o segundo turno com Roseana Sarney (PMDB), reeleita em primeiro turno com 50,08% dos votos válidos.
A diferença de 0,08% de votos dados a Roseana em relação à soma dos votos de Dino e dos outros quatro candidatos – Jackson Lago (PDT), Saulo Arcangelo (PSOL), Marcos Silva (PSTU) e Josivaldo Correa (PCB) – levou a coligação “Muda Maranhão” a pedir ao TRE o acesso aos chamados “logs” de todas as urnas.
Os logs contêm as informações sobre tudo o que ocorreu no dia da eleição em todas as 15.393 seções eleitorais dos 217 municípios maranhenses. Entre os dados obtidos pela coligação, em análise pela coordenação jurídica, estão os horários de início e fim da votação nas seções e a quantidade de votos dados após as 17 horas, quando apenas eleitores que aguardavam na fila com senhas distribuídas pelos mesários em mãos puderam votar.
O advogado Carlos Eduardo Lula, coordenador jurídico da campanha de Flávio Dino, entregou nesta sexta o relatório com a análise dos dados contidos nos logs das urnas aos partidos da coligação “Muda Maranhão”. Segundo ele, um dos problemas já encontrados é a existência de vários votos dados em sequência em uma mesma seção após as 17 horas, quando a eleição foi encerrada, com curto espaço de tempo entre um e outro. Como o voto é secreto, as informações contidas no log não incluem a quem foram dados os votos de cada urna.
De acordo com Lula, um caso considerado suspeito encontrado até anteontem à tarde é o de São José de Ribamar, município de 163 mil habitantes localizado a 32 quilômetros de São Luís. Segundo o advogado, em uma das seções eleitorais da cidade houve 26 votos após às 17 horas, um atrás do outro, com um pequeno intervalo de tempo entre eles. São José de Ribamar tem 75.438 eleitores e concentra 1,7% do eleitorado maranhense. O município é o quarto maior colégio eleitoral do Maranhão, perdendo apenas para São Luís, com 15,4%; Imperatriz, com 3,6%; e Caxias, com 2,3%. Na cidade, o resultado das urnas apontou 53,5% dos votos válidos dados a Roseana Sarney contra 32,1% ao segundo colocado, Flávio Dino.
Com o relatório sobre as urnas em mãos, a coligação encabeçada por Dino decidirá o que fazer. Segundo o advogado Carlos Eduardo Lula, há duas possibilidades: pedir a anulação das urnas onde foram identificados indícios de fraude ou a realização de uma eleição suplementar nos locais onde suspeitar-se que isso tenha ocorrido.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Usina de Castelhano será leiloada em dezembro
A partir do dia 17/12, o Ministério de Minas e Energia colocará em leilão duas usinas hidrelétricas no Rio Parnaíba, uma localizadas em Palmeirais e Ribeiro Gonçalves. As obras fazem parte de um conjunto de 5 usinas em todo o país. Os consórcios vencedores terão cinco anos para iniciar a produção de energia. Antes, os consórcios farão o cadastramento junto à EPE (Empresa de Pesquisa Energética). O prazo para isso é até o dia 20 deste mês. A EPE disse que deverá anunciar os habilitados até o início de dezembro.
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O problema, entretanto, é a questão ambiental. Nenhuma das duas usinas tem LP (Licença Prévia) do Ibama, condição prévia para participar do leilão. O governo informou que deverá exercer pressão sobre o Ibama para obter a LP. A Usina de Castelhano tem capacidade de gerar 64 MW.
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O problema, entretanto, é a questão ambiental. Nenhuma das duas usinas tem LP (Licença Prévia) do Ibama, condição prévia para participar do leilão. O governo informou que deverá exercer pressão sobre o Ibama para obter a LP. A Usina de Castelhano tem capacidade de gerar 64 MW.
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